Prof.Odair (Colégio Objetivo e E.E.José Penna) e Rosangela (APAE) - Estamos representando todos os profissionais de educação, funcionários, pais e alunos de Taquarituba e região.

A Conae se realizará até quinta-feira, dia 1º, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

A Conae se realizará até quinta-feira, dia 1º, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
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quarta-feira, 31 de março de 2010

Terceiro Dia - Mesa de Debate - Educação Ambiental e mudanças climáticas (Prof. Odair)

Maria Claro Machado - Atitudes como apagar a luz ou fechar a torneira são frequentemente encaradas como ações ambientalmente conscientes. Mas o debate sobre educação ambiental em tempos de mudanças climáticas, durante a Conferência Nacional de Educação (Conae), em Brasília, nesta quinta-feira, 31, o tema avançou. Os participantes defenderam que a educação ambiental estimule não apenas mudanças comportamentais dos alunos, mas questionamentos críticos sobre o atual modelo de desenvolvimento.

“A ação de fechar a torneira deve ajudar o aluno a formar uma visão de mundo. Essa mudança não deve ter a ver com a conta de energia, mas com uma visão mais sistêmica, com a conta global do planeta”, disse a representante do Ministério da Educação, Rachel Trajber. Em sua visão, o modelo capitalista leva a uma sociedade competitiva e individualista, que faz do consumo uma finalidade, e não um meio para suprir as necessidades.

A escola, na opinião de Rachel, ao incentivar mudanças comportamentais dos alunos, como reciclar o lixo, deve discutir o discurso hegemônico em que o atual modelo de produção é tido como natural. “Por que não podemos fazer a ciência pensar a partir do meio ambiente?”, questionou. “A escola poderia produzir energia solar, por exemplo, e a criança poderia entender por que isso é importante, ao mesmo tempo em que estudaria física”, sugeriu.

O representante da organização não governamental WWF, Irinei Tmaio, argumentou que, em geral, quando se fala em consumo consciente, pensa-se apenas em atitudes comportamentais, sem levar em conta questões mais amplas. “A questão fica muito reduzida ao consumo consciente. Mas o consumo está muito relacionado a aspectos culturais e mentais. O foco apenas no comportamento leva a uma negação do estado de crise”, disse.

De acordo com ele, no lugar de se questionar o modelo de produção, as pessoa adotam duas posturas: a adaptação à realidade ou adoção de medidas compensatórias. “Os educadores precisam adotar uma postura crítica que questione o modelo”, defendeu.

O professor da Universidade de São Paulo, Marcos Sorrentino, acha que, para mudar a maneira como as pessoas encaram os problemas causados pelas mudanças climáticas, é preciso resgatar vínculos comunitários, de generosidade e participação.

“É preciso apostar nesses vínculos, a partir da discussão de conceitos como o de identidade e o de pertencimento das pessoas a uma certa realidade”, disse. De acordo com ele, essas discussões permitem despertar a capacidade de agir das pessoas, que deixam de se sentir incapazes frente a um problema que, a primeiro momento, pareceria muito distante.


Prof. Odair - Um dos grandes desafios da humanidade, que uma missão complexa, transformar a atual sociedade numa nova sociedade conscientizada na mudança de um padrão de produção e consumo do mundo capitalista em que vivemos. Só que sabemos que no mundo da economia de mercado não há sustentabilidade. As ações individuais não vão mudar o pensar de uma comunidade, pois dependemos de ação conjunta, e uma ação forte de conscientização. Muitos temas surgiram ( ecocapitalismo, sociocapitalismo e outros)mas na teoria só para esconder e reforçar a ideia de uma capitalismo selvagem e que não muda em nada. Então - "façamos acordos e avancemos, pois as pessoas não vão mudar somente com informações e conscientizações. Temos que mudar o modelo metal, e é um trabalho de descentralização. Precisamos mudar o comportamento com um confrontamento de posição dentro de um sistema capitalista. Só que não vai mudar, pois vivemos um jogo de poder em todos os setores ( esta na mente de cada um de nós). Uma da possiveis ações é uma reflexão da questão ambiental na educação escolar. Então temos que discutir três pontos: Primeiro temos que transformar a questão em um tema gerador que discuta a problem[atica da sociedade sendo trabalhado dentro das escolas; E um segundo ponto, é ter conceitos objetivos, ter foco no tema, diálogo (eu e tu) e enfrentar o conceito de felicidade em relação ao consumo; O terceiro ponto, é ter uma atuação forte do Estado, comprometimento com a biodiversidade, a questão da ãgua, a poluição da atmosfera para o trabalho de uma escola sustentável. Mais informações:
www.desafiomudancasclimaticas.com.br ;
www.upam.org.br ; www.ecoa.org.br e
www.mec.gov.br/secad ;
www.mma.gov.br/ea e o
e-mail da representante da secretaria do meio ambiente racheltrajber@mec.gov.br

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